quarta-feira, 20 de setembro de 2017

MIGRAÇÕES NO BRASIL


O termo migração corresponde à mobilidade espacial da população. Migrar é trocar de país, de Estado, Região ou até de domicílio. Esse processo ocorre desde o início da história da humanidade.

O ato de migrar faz do indivíduo um emigrante ou imigrante. Emigrante é a pessoa que deixa (sai) um lugar de origem com destino a outro lugar. O imigrante é o indivíduo que chega (entra) em um determinado lugar para nele viver.
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Os fluxos migratórios podem ser desencadeados por diversos fatores. Dentre os principais fatores que impulsionam as migrações podem ser citados os econômicos, políticos e culturais.
No Brasil, o fator que exerce maior influência nos fluxos migratórios é o de ordem econômica, pois o modelo econômico vigente força indivíduos a se deslocarem de um lugar para outro em busca de melhores condições de vida e à procura de trabalho para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência.

Uma modalidade de migração comum no Brasil, principalmente, na década de 1950, é o êxodo rural, que consiste no deslocamento da população rural com destino para as cidades. O êxodo rural ocorre, principalmente, em razão do processo de industrialização no campo, que proporciona a intensa mecanização das atividades agrícolas, expulsando do campo os pequenos produtores. Além do poder de atração que as cidades industrializadas proporcionam para a população rural, que migra para essas cidades em busca de trabalho.
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/migracao.htm

Tipos de migração
Se considerarmos o espaço de deslocamento, tem-se:
1.     Migração internacional – que ocorre de um país para outro.
2.     Migração interna – que ocorre dentro de um mesmo país, subdividindo-se em:
a) Migração inter-regional: que ocorre de um Estado para outro.
b) Migração intra-regional; que ocorre dentro do mesmo Estado.
Levando-se em consideração o tempo de permanência do migrante, tem-se:
1.     Migração definitiva – em que a pessoa passa a residir permanentemente no local para o qual migrou.
2.     Migração temporária – em que o migrante reside apenas por um período pré-determinado no lugar para o qual migrou, como é o caso dos boias-frias.
Se considerar a forma como se deu a migração, tem-se:
1.     Migração espontânea – quando o sujeito planeja, espontaneamente, migrar para outra região, seja por motivo econômico, político ou cultural.
2.     Migração forçada – quando o indivíduo se vê obrigado a migrar de seu lugar de origem, geralmente ocorrendo por catástrofes naturais, como, por exemplo, a seca que atingiu o nordeste brasileiro no final do século XIX.
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Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-migracao.htm


Migrações internas
Dentre os fatores que influenciam os processos migratórios, o trabalho é o preponderante. Esse movimento pode ocorrer dentro de um mesmo país, estado ou município. São as chamadas migrações internas, que são aquelas em que as pessoas se deslocam dentro de um mesmo território.
Dentre as migrações internas temos os seguintes movimentos:
·         Êxodo rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações rurais para o espaço urbano. As principais causas são: a industrialização, a expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura.
·         Migração Urbano-Rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.
·         Migração urbano-urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
·         Migração sazonal: tipo de migração que se caracteriza por estar ligada às estações do ano. É uma migração temporária, onde o migrante sai de um determinado local, em determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano. É conhecida também de transumância. É o que acontece, por exemplo, com os sertanejos do Nordeste brasileiro.
·         Migração pendular: tipo de migração característico de grandes cidades e regiões metropolitanas, no qual centenas ou milhares de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa (em determinada cidade) em direção ao seu trabalho (que fica em outro município), retornando no final do dia.
·         Nomadismo: tipo de migração que se caracteriza pelo deslocamento constante de populações em busca de alimentos, abrigo etc. Esse tipo de migração é típico de sociedades primitivas e por conta disso encontra-se em extinção.
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Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/migracoes-internas.htm

 
Fonte: https://pt.slideshare.net/PAULOIVER/migraoes-22405390

Fonte: http://www.padogeo.com/atividade-migracoes.html


Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/338588/

Marechal Rondon: 150 anos de nascimento do eterno sertarnista brasileiro

Brasília, 5/5/2015 – Há exatos 150 anos, em 5 de maio de 1865, nascia Cândido Mariano da Silva, o marechal Rondon, em Mimoso (MT). Patrono da arma de Comunicações do Exército Brasileiro é reconhecido por atuar em diferentes áreas, tendo trabalhado como indigenista, sertanista, geógrafo, cartógrafo, botânico, etnólogo, antropólogo e ecologista. Por todo o seu legado, principalmente na integração da Amazônia e do Mato Grosso, o Ministério da Defesa homenageia o herói nacional.
Entre suas inúmeras conquistas, está a implantação de telégrafos no leste e sul do Mato Grosso, o que possibilitou a interação entre os estados de Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro com a região. Antes disso, para alguém do Mato Grosso entrar em contato com o Rio, por exemplo, era preciso navegar o Atlântico, passar pelo Rio da Prata e subir o Rio Paraguai. Não existiam estradas, nem outra forma de comunicação rápida.

Todo o processo perdurou entre os anos de 1892 e 1906. De julho de 1900 a agosto de 1906, foram implantados 1.746 km de cabos, conectando 17 estações ao longo das cidades de Cuiabá a Cáceres. Com isso, o sul do Mato Grosso estava ligado ao Brasil. No caso do leste do estado, foram 517 km de cabos entre os municípios de Cuiabá e Registro do Araguaia.
Por ordem do então presidente Afonso Pena, Rondon liderou expedição à Amazônia para instalar telégrafos, com o objetivo de interligar Mato Grosso com a região. Esta etapa ocorreu de 1907 a 1910. À época, a ação foi importante dada à necessidade do governo controlar o comércio internacional que atravessava o território brasileiro. No entanto, a linha que unia os dois estados só foi concluída em 1915, com a inauguração da Estação Telegráfica do Madeira.
Marechal Rondon: “morrer se preciso for, matar nunca”
Nos estados pelos quais passou, as áreas exploradas por Cândido Mariano eram habitadas predominantemente por índios das mais variadas etnias, algumas delas ainda hostis. A política do sertanista de não revidar, nem usar violência, culminou na frase “morrer se preciso for, matar nunca”.
O lema que acompanhou o marechal em toda sua trajetória é motivo de orgulho para a bisneta Sigorety Rondon Brasil. Apesar de não ter conhecido o familiar ilustre, e de ter perdido o avô, Benjamim, quando ainda era criança, ela conta que sempre ouviu histórias sobre “o grande amor e o respeito pelo meu povo indígena” que o bisavô tinha.
Professora, de 47 anos, Sigorety lembrou que se encantava com os livros de História, no colégio, que descreviam o legado de Rondon no Exército. “Ele dedicou-se à construção de linhas telegráficas pela vastidão do interior brasileiro. Durante sua vida, abriu caminhos e elaborou as primeiras cartas geográficas. Nosso sobrenome tem um grande significado de amor”, disse.
Questão indígena
Por ter sangue indígena, marechal Rondon tinha a certeza de que os índios não eram hostis e poderiam integrar-se à sociedade. Estavam, na verdade, sendo dizimados há séculos por colonizadores que invadiam suas aldeias e os expulsavam de suas próprias terras.
Nas expedições que comandou mostrava a busca pela paz e amizade, alcançada com a troca de presentes, como machados, caldeirões e facões. Ao longo das andanças pelo Brasil, alguns de seus subordinados perderam a vida ou foram feridos, mas nenhum deles recuou do lema de Rondon.
Para o historiador Delmo de Oliveira Arguelhes, professor-doutor do Programa de Mestrado em Ciência Política do Centro Universitário Euro-Americano de Brasília, Rondon foi uma figura relevante na ocupação do território nacional. “No tocante à fronteira oeste do Brasil, ele foi elemento-chave, tanto pelo trabalho com as populações indígenas quanto com as comunicações (integração). Foi, portanto, um desbravador da terra incógnita”.
Em 1910 foi criado o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), tendo como presidente Cândido Mariano Rondon. A ideia do órgão era dar condições para a sobrevivência dos indígenas. Para isso, propunha a demarcação das terras, protegia-os de explorações, prestava atendimento de saúde, proporcionava educação formal e ensinava ofícios relacionados a cultivo e administração de solos, rios e lagos.
Alguns anos depois, em 1939, surgiu o Conselho Nacional de Proteção ao Índio (CNPI) – espécie de instituição reguladora do SPI –, que foi presidido por Rondon ao longo de 18 anos. A Fundação Nacional do Índio (Funai) apareceria apenas em 1967, em substituição ao SPI.
O subtenente do Exército Fernando da Silva Rodrigues, da Escola Superior de Guerra, pós-doutor em História Política e com trabalhos publicados com ênfase no legado de marechal Cândido Rondon ressalta que “as atividades de Rondon tinham como ideal a integração e a civilização do sertão, principalmente dos grupos indígenas brasileiros esquecidos no seu ‘atraso cultural’, na sua condição de ‘sociedade inferior’”.
Silva Rodrigues explica que, entre as atribuições de Rondon, estava a de “ser a peça fundamental de uma articulação política ao qual estava a serviço. Seria um símbolo nacional republicano: militar, positivista, patriota e civilizado”.
Foi graças ao sertanista e desbravador que foi possível a criação do Parque do Xingu (atualmente maior reserva indígena brasileira com de cerca de 27 mil km² ), em Mato Grosso; e o Museu do Índio, no Rio de Janeiro.
De acordo com Arguelhes, o marechal pode sim ser considerado herói por seus feitos históricos. “Rondon encarnou um modelo a ser seguido de liderança. A trajetória biográfica dele mostra uma integração territorial positiva, à medida que ele buscou o diálogo e não o uso da força. Modelo, portanto, não apenas de liderança no Exército, como também no país.”
Carreira militar
Cândido Mariano ficou órfão aos dois anos. Quem o criou foi a bisavó, mestiça de índia bororo. Aos 7 anos, mudou-se para Cuiabá onde morou com o tio Manoel Rondon. Lá, formou-se, aos 15 anos, professor.
Optou pela carreira militar e foi para o Rio de Janeiro cursar as três séries do Ensino Médio no Colégio Pedro II e depois ingressou na Escola Militar. Em 1890, completou os estudos na Escola e, em homenagem ao tio, adotou o sobrenome que o daria notoriedade.
Marechal Rondon participou ativamente da Revolução de 1924. O sertanista e desbravador foi quem instalou o Quartel-General em Ponta Grossa (PR), em outubro daquele ano. De lá, e em Santa Catarina, comandou as tropas que combateram os revoltosos empenhados em depor o presidente da época, Artur Bernardes.
Seu pacifismo sempre falava mais alto, o que o fez demonstrar superioridade de seus homens sem ter que derramar sangue. Finalizou a campanha em junho de 1925.
“O Rondon herói foi reconhecido pela sociedade brasileira, pela sociedade internacional e pelo próprio Congresso brasileiro, principalmente quando foi promovido a Marechal em 1955, pelas suas atividades profissionais dentro do Exército e, mais importante ainda, realizadas dentro do território nacional”, afirmou o subtenente Silva Rodrigues.
As promoções dos marechais na Força Terrestre estão vinculadas à participação efetiva em uma guerra. “Rondon foi o único marechal promovido por atuar no espaço da paz e do serviço a pátria”, finalizou.
Projeto Rondon
Projeto Rondon – uma homenagem ao lendário marechal – é uma iniciativa que estimula a participação de estudantes universitários no processo de desenvolvimento sustentável e fortalecimento da cidadania em municípios isolados e com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Realizado pelo Ministério da Defesa, em parceria com Instituições de Ensino Superior públicas e privadas, o projeto foi criado em 1967 e funcionou até 1989. Foi retomado a partir de 2005 e desde esta data já atendeu a cerca de 830 municípios, contando com a participação de quase 14 mil professores e estudantes.
O programa beneficia os municípios selecionados com o envio de docentes e alunos de diferentes áreas do conhecimento, que ministram palestras sobre ecologia, meio ambiente, cidadania, educação, saúde, entre outros.
Por Marina Rocha
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
61 3312-4071

Fonte: http://www.defesa.gov.br/index.php/noticias/15624-marechal-rondon-150-anos-de-nascimento-do-eterno-sertanista-brasileiro

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

PIRÂMIDE ETÁRIA DO BRASIL


A partir de 2043, o país sofrerá um declínio de população, que terá prováveis implicações na economia com menos pessoas para produzir e gerar renda.
Os dados do Censo 2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicam que, no máximo 40 anos, a pirâmide etária brasileira será semelhante à da França atual. O país terá taxa de natalidade mais baixa e, com isso, média de idade maior. Há 50 anos, o país tinha o mesmo perfil etário do continente africano hoje: muitos jovens e crianças. Desde então, a população do país cresce em ritmo cada vez mais lento.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Êxodo rural




         O termo ”migrações” corresponde à mobilidade espacial da população, ou seja, é o ato de trocar de país, de região, de estado ou até de domicílio. Esse fenômeno pode ser desencadeado por uma série de fatores: religiosos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos e ambientais.

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/migracoes-no-brasil.htm

A Cor do Brasil


Victor Kreutz

Negro branco
Pardo, colorido
Caucasiano
Todos em um grito de não
Ao preconceito
Viva a miscigenação!
Mistura de raças
Somos a cor do brasil
Brasil, Brasil, Brasil
Negro branco
Pardo, colorido
Caucasiano
Todos em um grito de sim
Somos iguais e nossa pele é uma casca
A nossa tribo tem branca e tem mulata
Mas levo em minha pele, no meu coração
A cor do Brasil
Brasil, Brasil, Brasil
Somos mistura, comunidade
Aceitamos todos
Então corre e chega aí
E somos gratos
Sorrisos fartos
A felicidade mora aqui
La,la,la,la,la,la
Segue o som, num ritmo bom
Aqui na favela,
Criança animada
Agora escreve, por linhas retas
A nossa história, que foi mal contada
Palavra falada, por quem sabe nada
O rap que nasce, na minha quebrada
Expressa a dor da mentira jogada
Batalho a justiça de alma lavada
Misturo as cores e crio as raças
Quem tem preconceito, hoje não tem mais nada
O muro já era não há divisória
Nós somos iguais, isso é uma vitória
Se o negro, branco não imagina
Que o coração
É o que move essa vida
Ergo a bandeira é paz declarada


Mostro a razão do sorriso na cara
Sou simplicidade
Honesto Gentil
E levo em mim 
A cor do Brasil,Brasil
Negro branco pardo colorido
La, la, la, la, la
Caucasiano, todos em um grito
La, la, la, la, la
La, la, la, la, la

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Brasil despenca 19 posições em ranking de desigualdade social da ONU

País aparece entre os 10 mais desiguais do mundo. Além da diferença entre ricos e pobres, levantamento ressalta desvalorização e baixa representatividade da mulher na sociedade brasileira


As desigualdades social e de gênero se acentuaram no Brasil. Esse é o diagnóstico revelado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com dados de 2015, divulgado nesta terça-feira. O país ocupa o 79º lugar entre 188 nações no ranking de IDH, que leva em conta indicadores de educação, renda e saúde, mas despencou 19 posições na classificação correspondente à diferença entre ricos e pobres.

Enquanto a nota de 0,754 do Brasil se mantém estagnada, preservando-o em um patamar considerado alto pela ONU, o número cai para 0,561 no indicador social. Analisando somente esse fator, o país seria rebaixado para a escala de países com índice médio. O IDH varia entre 0 (valor mínimo) e 1 (valor máximo). Quanto mais próximo de 1, maior é o índice de desenvolvimento do país. Pela primeira vez desde 1990, quando o levantamento começou a ser publicado anualmente, o Brasil não elevou sua nota no ranking. A Noruega permanece na primeira colocação e encabeça a lista das nações com IDH muito alto, com 0,949, seguida por Austrália e Suíça, ambas com 0,939.
Ainda no cálculo ajustado pela desigualdade social, o Brasil, empatado com Coreia do Sul e Panamá, só não regrediu mais nesse quesito que Irã e Botsuana, que caíram 40 e 23 posições, respectivamente. Já o Coeficiente de Gini, que mede a concentração renda, aponta o país como o 10º mais desigual do mundo e o quarto da América Latina, à frente apenas de Haiti, Colômbia e Paraguai. Segundo o levantamento da ONU, o percentual de desigualdade de renda no Brasil (37%) é superior à média da América Latina, incluindo os países do Caribe (34,9%).
Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/21/politica/1490112229_963711.html